O contrário é o teu espelho
Onde habita tua alma,
Nas ideias de um velho,
Ora tensa, ora calma.
Participas pela forma
Nessa dança inteligível,
Que a substância transforma
No teu mundo sensível.
És movido pelo sopro
Pois em ti dorme a essência,
Que desperta pouco a pouco
Pela plena reminiscência.
Já avistas a verdade
Na distância enganadora;
Não possuis ainda a chave
Que abre tal fechadura.